09/01/2009

#57

Olá Jorge, boa tarde. Fala a Clara, irmã da Maria do Carmo. Sei que ainda não podes falar graças à violência gratuita, descontrolada, desumana e indesculpável do meu marido mas espero que estejas a ouvir este recado. Está aqui uma pessoa que te quer falar. Anda fala ... fala homem ... falaaaaaaa
... ... ...
Estou ? Boa tarde Sr Jorge. Sou o esposo da Clara, não sei se se alembra de mim. Deve alembrar-se, fui eu que lhe aviei aquele enxerto de porrada e queria pedir-lhe desculpa pelo sucedido. É que quando você entrou casa adentro fiquei coiso dos ciúmes, nem me alembro de mais nada. Quando voltei a mim já le tinha enfiado o candelabro nos cornos ... ó mulher fecha a matraca estou a pedir desculpa ao home... é pá eu sei que me exagerei, mas aquilo não era eu, era o ciúme a dar conta de mim. Compreende ? Quanto vai uma aposta que se fosse ao contrário quem estava aqui nas sopas e nas papas era aqui o je. Para não me ficar com raiva, e nem estou a fazer isto por causa da aparticipação na bófia, mas para ficarmos a modos que quites, já combinei com o enfermeiro horácio ou anastácio ou lá comé co homem se chama, aquele meio panascoso, meio é favor eh eh o gajo é cá um panas que até faz confusão, e ele vai passar aí todos os dias a prestar-lhe os cuidados que você precisa. Às minhas custas pois então. Quer dizer sou eu quem paga. Ah e as melhoras. Rápidas. Adeusinho e desculpe lá aquilo homem. Fiquei trsntornado. Adeus. Melhoras.
Fui bem assim mor ? Deixas-me antão voltar pra casa ? Achas que o cabrão do letrinhas ainda se vai chibar à bófia ? Já desliguei camandro ... dasse ... ah não ainda não. Agora é que já tá. Prontos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não, neste momento também não posso escrever nenhum comentário. A seguir ao sinal, visite por favor o meu blog e deixe a sua mensagem.

:)