Neste momento não estou em casa. Deixe a sua mensagem a seguir ao sinal... (este blog é uma história por ainda por acabar que começa no post #1.... se quiser ler as mensagens deste atendedor comece pela #1 e venha por aí acima ... as datas da publicação são as da história, nada têm a ver com a altura em que são escritos os textos). Instruções dadas.
11/01/2009
#62
Estou Jorge, fala o Samuel. Queria agradecer-te por me teres recebido ontem em tua casa. Há tempos que não via tanta animação junta. Quando vi a Elisabete só de cuecas no meio da rua, nem queria acreditar. Depois é que percebi o que se passou. Grande cabra a querer aproveitar-se de um homem indefeso. Gostei da Maria do Carmo, pareceu-me um bocadinho enervada, o que se percebe, mas nunca perdeu a compostura. Sim senhora, grande mulher. Mais histérico estava o enfermeiro, aos guinchos a chamar todos os nomes à Elisabete, mas é um doce de homem. Ainda bem que que a Maria do Carmo não foi na conversa dele de, à cautela, deixar que te engessasse a pila. Até eu fiquei enervada, que o enfermeiro enerva qualquer um. O que eu gostava de apanhar uma camada de nervos com ele. O homem com a bata desapertada até ao umbigo a exibir aqueles peitorais com depilação de três dias, que pecado. De se comer. Olha que ele é-te muito dedicado, parece talhado para a profissão. Estava capaz de pedir ao tipo que te deixou nesse estado, para me dar um encosto, só para beneficiar dos cuidados de enfermagem. Muito animado o ambiente no teu apartamento, parecia a gaiola das malucas. Olha que nome tão bom para uma crónica. Gay-ola das malucas. Deixa-me cá apontar, pode ser que te convide para voltares a escrever na nossa revisa quando esquecer o que fizeste na última. Um beijo enorme e as melhoras
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